LAR BEM

Completando 62 anos, abrigo de meninas no Cordeiro precisa de doações

O local abriga 17 meninas e precisa com urgência de alimentos frescos como frutas, vegetais e carne

Lorena Barros
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Lorena Barros
Publicado em 01/05/2016 às 6:50
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Materiais de limpeza, itens de higiene pessoal, comida, roupas, brinquedos. Tudo o que uma casa precisa para que seus moradores vivam com as mínimas condições de bem estar é necessário no Lar Batista Elizabeth Mein (Lar Bem), casa que abriga 17 meninas no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

As meninas acolhidas pela casa têm entre 6 e 18 anos. Algumas foram retiradas da família após sofrer exploração e abuso, outras são órfãs, todas foram encaminhadas ao local pelo conselho tutelar depois de fortes traumas emocionais.

O desafio na hora do acolhimento das garotas é buscar familiares que possam reintegrá-las à sociedade, quando isso não acontece, elas entram na lista de espera de adoção. “Se a gente não encontrar uma forma segura de acolhimento familiar começamos a trabalhar e inserir as meninas em busca de autonomia através, por exemplo, de cursos profissionalizantes”, explica Mariângela Dobbin, psicóloga do Lar Bem.

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Eneida Ingino coordena o local voluntariamente há 13 anos - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Quando não estão em aula, as meninas têm muito tempo livre dentro da casa - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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O lar abriga meninas entre 6 e 18 anos - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Voluntários para realizar atividades de lazer com as meninas podem entrar em contato por telefone - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Na biblioteca há poucos livros, doações são bem vindas - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Materiais didáticos também podem ser doados para o lar - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Alimentos também podem ser doados para o lar - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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O espaço completa 62 anos neste domingo (1) - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Dentro da casa há uma sala de televisão, quintal para brincadeiras, áreas comuns e quartos coletivos para as meninas. No espaço é possível notar que tudo está em falta. Uma biblioteca improvisada com pouquíssimos livros e alguns brinquedos lembram uma das maiores lacunas no dia a dia: o lazer. Com a dificuldade de pagar o salário de quatro funcionários só com o dinheiro de doações, faltam voluntários que façam atividades e brincadeiras com as meninas ou jogos que ajudem o tempo ocioso a passar.

Na hora do almoço, faltam também alimentos frescos e qualquer tipo de carne para integrar a dieta das garotas. “A gente precisa de alimentos frescos e frutas, estamos zerados de carne, galinha, salsicha peixe...”, lembrou a diretora do local, Eneida Ingino, que há 13 anos trabalha voluntariamente na coordenação do lar. 

Apesar dos desafios na manutenção da casa, muitas gerações de meninas já passaram pelo local, que completa hoje 62 anos de fundação. “Minha experiência foi muito boa, foi uma casa que me acolheu com muito amor”, lembra Maria Cristina da Silva, de 50 anos. Ela chegou no lar aos 2 e saiu de lá aos 16, quando foi adotada. Hoje, ela trabalha na secretaria da Igreja Batista do Cordeiro, há poucos metros da casa.

COMO DOAR - Através do telefone: 32261050 ou através de e-mail: [email protected]

Através de depósito na Caixa Econômica

Conta corrente: 0635-1

Agência 1028

Operação 003 

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