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Armas brancas e celulares são encontrados no Complexo do Curado

Revista foi realizada após início de motim realizado pelos detentos na tarde desta segunda

Do JC Online
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Publicado em 04/01/2016 às 22:26
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Revista foi realizada após início de motim realizado pelos detentos na tarde desta segunda - FOTO: Foto: Divulgação
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Armas brancas e celulares são encontrados no Presídio Agente Penitenciário Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa) no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife, após início de motim realizado por detentos nesta segunda-feira. 

De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o Batalhão de Choque da PM, a Companhia Independente de Policiamento com Cães(CIPCães) e a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE) realizaram uma revista nas instalações do presídio e encontraram seis facas industriais, três facões industriais, quatro facas artesanais, dois celulares, uma bateria e um carregador.

Além disso, foram recolhidos cinco litros de cachaça industrializada, quatro litros de cachaça artesanal e uma serpentina de usina. 

Segundo a Seres, a confusão no Pamfa começou porque alguns detentos são contra a transferência de um dos presos da unidade. Em cumprimento a uma ordem judicial, o detento foi transferido para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Lima (Cotel), em Abreu e Lima.

Além disso,presidiários do Pjallb penduraram faixas na unidade pedindo a permanência do juiz Luiz Rocha, responsável pela 1ª Vara de Execuções Penais do Recife, que seria tranferido do local e pediam também a permanência de Éden Vespaziano, secretário-executivo de Ressocialização de Pernambuco, e Pedro Eurico, o secretário de Justiça e Direitos Humanos. 

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco, o juiz Luiz Rocha não será retirado do cargo, permanecendo na 1ª Vara Regional de Execução Penal do Estado de Pernambuco (1ª VEP). "Por orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de agilizar o andamento de processos de presos permanentes, o TJPE encaminhou projeto de lei para a criação de mais uma Vara de Execução Penal que ficará responsável pelos processos relativos a presos de penitenciárias, colônias penais e hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico localizados na Comarca do Recife".

Em nota, o tribunal informa ainda que "de acordo com o relatório do Mutirão Carcerário realizado em 2014 pelo CNJ, era necessário reavaliar a distribuição de processos entre as Varas de Execução Penal do Estado, considerando que a 1ª VEP, até então responsável pelos presos da Comarca da Capital, tinha mais processos do que as demais varas do Estado de Pernambuco. O projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco e a Lei Complementar Nº 310 foi sancionada no dia 9 de dezembro de 2015".


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