Em entrevista coletiva realizada durante a manhã desta terça-feira (29), a polícia Civil de Petrolina detalhou o andamento das investigações sobre a morte da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos. De acordo com informações repassadas pelo delegado Marceone Ferreira Jacinto e o perito do Instituto de Criminalística (IC) Gilmário Lima, o avanço nas investigações apontam que a garota não foi morta no antigo depóstio esportivo onde seu corpo foi encontrado e que três chaves, para acesso ao local, teriam sumido no mês de novembro, o que reforça a afirmação do delegado de que o crime foi premeditado e praticado por mais de uma pessoa.
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O crime ocorrido no dia 10 de dezembro de 2015 ainda está sob investigação, e desde o dia do acontecimento já passou por mudanças de delegado, formulação de um retrato falado e escuta de mais de 80 pessoas como testemunhas. A possibilidade de abuso sexual da menina antes da morte já foi descartada pelos policiais.
No dia do crime, Beatriz participava de uma festa de formatura no colégio Maria Auxiliadora, onde sua irmã estudava e o pai era professor de inglês da instituição. A arma do crime, uma faca do tipo peixeira, foi encontrada ainda fincada no corpo da menina.
O crime que já ultrapassa os 3 meses de investigação ainda não teve nenhum suspeito preso. Uma recompensa de R$ 10 mil é ofertada pela polícia para quem conseguir repassar alguma informação. Através do número (81) 3421-9595, para quem mora na Região Metropolitana, e (81) 3719-4545, para os moradores do interior do estado, a população pode colaborar com o Disque-denúncia.