Polícia

Ex-aluno da Orquestra Criança Cidadã será sepultado em Santo Amaro

Moysés Gonçalves de Barros, ex-integrante da Orquestra Criança Cidadã, foi assassinado a tiros no Coque, área central do Recife

Da Editoria Cidades
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Publicado em 02/08/2016 às 21:32
Foto: Arquivo pessoal/Facebook
Moysés Gonçalves de Barros, ex-integrante da Orquestra Criança Cidadã, foi assassinado a tiros no Coque, área central do Recife - FOTO: Foto: Arquivo pessoal/Facebook
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O corpo de Moysés Gonçalves de Barros, ex-integrante da Orquestra Criança Cidadã, será enterrado às 9h desta quarta-feira (3) no Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife, com a presença de funcionários e alunos dos dois núcleos da Orquestra Criança Cidadã, do Recife e de Ipojuca.

Ele foi assassinado a tiros segunda-feira (1º), no Coque, comunidade localizada na Ilha Joana Bezerra, bairro da área central do Recife, onde morava com a família. O acusado é um amigo de infância da vítima, o ex-presidiário Geraldo Júnior, que está foragido. De acordo com a polícia, o suspeito é traficante de drogas no Coque.

“Moysés teve todas as chances que poderiam ser dadas a ele na Orquestra Criança Cidadã. Porém, Deus dá a gente o livre arbítrio. Lamento profundamente, é a vida de um jovem talentoso que se foi”, declara o juiz João Targino, coordenador-geral da orquestra.

Fundador do grupo, João Targino disse que Moysés era um dos destaques da orquestra e tinha condições de seguir a carreira de músico. “Chamei Moysés para conversar muitas vezes, quando ele saiu do projeto, inclusive com acompanhamento psicológico.”

O rapaz, recorda, era extremamente dedicado ao estudo do violino. “No recreio, enquanto as outras crianças brincavam, ele ficava tocando o instrumento. Muitas vezes chegava à escola às 5h, quando o expediente só começava às 8h, para tocar”, comenta.

Com o dinheiro da monitoria no núcleo de Ipojuca, Moysés comprou uma a moto, diz João Targino. “Infelizmente as coisas deram para trás. Ele virou monitor por mérito. Mas foi um investimento que não prosperou. Fomos surpreendidos por essa notícia”, lamenta o juiz.

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