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A Polícia Civil (PC) divulgou nesta terça-feira (9) detalhes da prisão de três suspeitos de praticar assaltos a ônibus na BR-101, na Zona Sul do Recife. A ação faz parte das investigações da Operação Viagem Segura, deflagrada no início deste mês, para identificar e prender quadrilhas na Região Metropolitana do Recife (RMR). Responsável pelas investigações, o delegado Joel Venâncio, da 3º Seccional de Boa Viagem, explicou que o principal foco dos procedimentos é a identificação do modus operandi das associações criminosas.
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Ademir Ferreira Torres Neto, de 19 anos, Erivelton Jeronimo da Silva, 18 e um menor, de 17 anos, foram presos em flagrante. O último assalto praticado pelo grupo ocorreu no sábado (6), na linha Curado IV/Barra de Jangada, da empresa Metropolitana. De acordo com o delegado Joel Venâncio, o trio costumava praticar os assaltos sempre no período entre as 18h e 21h. “Estamos analisando as imagens de focos de assaltos a ônibus no Grande Recife. Pelo modus operandi relatado pelas vítimas, horário e local dos roubos, entendemos que não são muitos grupos que praticam esses crimes. São quadrilhas que praticam muitos assaltos”, explicou o delegado Joel.
Segundo a Polícia, um outro suspeito, não identificado, era responsável pelo aluguel das armas que, segundo eles, era de brinquedo. No trecho onde o grupo assaltava, foram contabilizados 48 assaltos, de janeiro até o início de agosto. Ainda segundo Joel Venâncio, o mesmo grupo pode ter sido responsável pela metade desses roubos. O menor de idade foi o que mais colaborou com a investigação. Ele confessou quatro assaltos e, depois, chegou a dizer que já tinha perdido a conta de quantas vezes atuou, no mesmo local”, afirmou o delegado Joel.
A polícia não deu mais detalhes da operação, para não atrapalhar as investigações. A força-tarefa da Operação Viagem Segura é formada por quatro policiais, além do delegado Joel.
Quadrilha vendia objetos pela internet
O grupo foi indiciado por associação criminosa, roubo qualificado por concurso de pessoas, corrupção de menores e receptação. Além de assaltar, o grupo vendia os objetos na internet. “Orientamos que, quem achar que comprou um produto roubado, comunique à polícia. Quem compra também é cúmplice, a não ser que tenha sido desavisado”, explicou o delegado Joel. Ele também orientou que, tanto as empresas quanto os ônibus denunciem e relatem os assaltos, para que a polícia possa perfilar os grupos que assaltam nas regiões do Grande Recife.
