EXTORSÃO

Polícia Civil desarticula quadrilha que aplicava golpes por celular

Presidiário é suspeito de participar de esquema. O grupo pedia dinheiro para não realizar assassinatos

JC Online
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Publicado em 20/11/2016 às 14:07
Foto: André Nery/JC Imagem
Presidiário é suspeito de participar de esquema. O grupo pedia dinheiro para não realizar assassinatos - FOTO: Foto: André Nery/JC Imagem
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A Polícia Civil desmontou uma quadrilha de Catende, na Zona da Mata do Estado, que aplicava golpes por celular. Um detento do Presídio de Palmares, também na Zona da Mata do Estado, participava do esquema. 

O grupo era formado por Marília Mayara da Silva Serafio, companheira de Magno da Silva Filho, presidiário, que responde por crimes de Roubos e Furtos e está recluso em Palmares; e também por Flavio Luiz Silva, 40 anos, Edilene Maria da Silva, com 25 anos de idade. 

Os integrantes que estavam em liberdade passavam as informações para o detento. Ele ligava para o alvo e dizia conhecer a rotina da pessoa.  Também afirmava que tinha sido contratado para matar ela ou um familiar. O presidiário afirmava que deixaria de cometer o crime, caso a pessoa cobrisse o valor ofertado pelo contratante.  Ele já passava o número de uma conta corrente para que a vítima efetuasse o depósito da quantia em dinheiro exigida.

PRISÃO

O golpe foi descoberto depois que uma vítima foi ameaçada e registrou Boletim de Ocorrência (B.O.). O grupo pediu R$ 2 mil reais.  Investigadores da Delegacia de Catende realizaram a prisão dos membros que estavam em liberdade. Todos foram autuados em flagrante e enquadrados por crime de extorsão qualificada, que prevê condenação de 4 a 10 anos de reclusão. A pena aumenta um terço, de acordo com o número de participantes da ação. O presidiário também será indiciado e passará a responder a mais um processo.      

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