Às vésperas de os policiais militares (PMs) do Estado decidirem se entram em greve, o governador Paulo Câmara (PSB) tentou sinalizar contra o movimento e afirmou que a paralisação não vai melhorar as condições de trabalho dos policiais.
"A gente tem sensibilidade. Vamos trabalhar, vamos conversar. Mas greve não resolve problema. Nunca resolveu e não vai resolver nesse momento", afirmou nesta quinta-feira (8), após a missa em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, no alto do morro, quando questionado sobre gestos para tentar evitar uma greve na PM.
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O governador assistiu a missa das seis da manhã, ao lado do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e da ex-primeira-dama Renata Campos.
"É um momento de fé e de agredecer. Porque estamos chegando no final do ano. Por todos os desafios que estamos passando e também pela determinação que a gente tem que ter de buscar melhorar o Estado com mais paz e com mais fraternidade", pediu.
PRESSÃO
Na última terça-feira (6), os PMs decidiram entrar em uma operação padrão por dois dias enquanto espera uma resposta do governo sobre a pauta de reinvindicações. Uma nova audiência que pode decretar greve foi marcada para esta sexta (9).