De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), desde o início do Carnaval, no último sábado (2), cerca de 10 pessoas deram entrada no Hospital Correia Picanço (HCP) afirmando terem sido vítimas de 'agulhadas' durante o Carnaval.
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Ainda de acordo com a SES, todos os pacientes admitidos na unidade, que é referência estadual no tratamento de doenças infecto-contagiosas, passaram pela profilaxia pós-exposição (PeP), tratamento padrão usado na prevenção da infecção pelo HIV. Em seguida, após a avaliação médica, foram liberados com a orientação de retorno após 30 dias para conclusão do tratamento.
Os pacientes também foram orientados a procurar os órgãos competentes para dar seguimento à investigação das ocorrências, já que as investidas podem ser tipificadas como crime.
De acordo com a Polícia Civil, até o momento, nenhuma vítima denunciou formalmente o caos.
Monitoramento
Segundo a secretaria, os registros da saúde estão sendo monitorados 24 horas por dia no Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), sala de situação instalada na sede da SES, no bairro do Bongi.
Uma equipe de gestores acompanha as ações por meio de painéis situacionais, permitindo agilidade na compilação de dados, além de agrupar número de atendimentos e doenças de notificação compulsória. O trabalho funciona conectado às notificações do AMBER, que produz relatórios em tempo real com os dados gerados nos serviços de saúde.