VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Preso suspeito de ter ajudado homem a jogar ácido sulfúrico em rosto de ex-esposa

Autor do crime ainda está sendo procurado

JC Online
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Publicado em 05/07/2019 às 13:10
Foto: Bruno Campos/TV Jornal
Autor do crime ainda está sendo procurado - FOTO: Foto: Bruno Campos/TV Jornal
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Na manhã desta sexta-feira (5), foi preso o responsável por ajudar um homem a jogar ácido sulfúrico em rosto da ex-esposa na noite de quinta-feira (4), no bairro de Nova Descoberta. De acordo com relatos da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), o suspeito detido segurou a vítima enquanto o crime acontecia. O autor do crime ainda está sendo procurado.

Quadro da vítima

A vítima, de 19 anos, está internada no Hospital da Restauração e o estado de saúde dela é considerado gravíssimo. De acordo com o Hospital, vítima tem 90% de chances de ficar cega.

A mulher tem um filho de dois anos e trabalha em uma rede de fast food.

Envolvimento com o suspeito

A jovem e o suspeito de 27 anos moraram juntos durante quatro anos e estavam separados há três meses. Desde janeiro, a justiça já tinha determinado uma medida protetiva contra o ex-marido mas, de acordo com a irmã da vítima, ele já havia descumprido diversas vezes. “Ela foi em delegacia e nada mudou. Os policiais não fizeram nada, ninguém fez nada para mudar alguma coisa. Ela foi na Delegacia da Mulher e nada. Só com medida [protetiva], mas ninguém prende ele. Eu quero que ele seja preso, porque o que ele fez foi uma crueldade. Minha irmã é capaz de ficar cega por conta dele”, falou a irmã da jovem.

Histórico de agressões

A irmã da vítima conta também que o suspeito, que tem 27 anos, sempre batia na esposa, além de submeter o filho a maus-tratos. “Ela chegava em casa com marcas. Ela já chegou com queimaduras. Passou-se um tempo, ela engravidou. E era espancada também. Quando meu sobrinho nasceu, ele prendeu meu sobrinho dentro do quarto, de camisa, com o ar-condicionado ligado, e chorando. Ele havia proibido minha irmã de pegar meu sobrinho, porque ela iria embora de casa com ele”, contou.

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A violência contra a mulher é constante e frequentemente acaba em tragédia. Existe uma história para contar por trás de cada feminicídio, em Pernambuco. O especial Uma por uma contou todas. Em 2018, o projeto mapeou onde as mataram, as motivações do crime, acompanharam a investigação e cobraram a punição dos culpados. Um banco de dados virtual, com os perfis de vítimas e agressores, além dos trágicos relatos que extrapolam a fotografia da cena do crime. Confira o especial Uma por Uma AQUI.

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