A campanha nacional de vacinação contra gripe, que terminaria nesta sexta-feira (22), foi prorrogada até o dia 5 de junho. Em pernambuco, apenas 825 mil do público alvo, formado por 2,09 milhões de pessoas, foram imunizadas. O objetivo da campanha é imunizar, no mínimo, 80% do público contra três vírus da influenza (dois da sazonal – gripes comuns – e o da pandêmica H1N1). Devem ser imunizadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), presos e funcionários do sistema prisional.
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Também devem ser imunizadas pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais. Pacientes que participam de programas de controle de doenças crônicas no Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a dose, sem necessidade da prescrição médica.
“É importante que a população tome a vacina o quanto antes, já que estamos chegando ao nosso período chuvoso. Assim, podemos evitar adoecimentos, gastos com medicamentos, infecções secundárias por causa da influenza e, principalmente, internações hospitalares e até mesmo o óbito provocado pela gripe”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da SES, Ana Catarina de Melo.
As contra-indicações são para quem tem alergia a ovo e hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina, além do público que estiver com febre moderada ou grave, que deve esperar a melhora do quadro.
DADOS – A vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a 68%, respectivamente. Referem ainda redução de mais de 50% nas doenças relacionadas à influenza. Os dados são de um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde.