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O Coes é composto por profissionais do Ministério da Saúde, da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip), Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). Além disso, os profissionais de saúde foram instruídos a uma série de ações:
1. Instituição da notificação imediata e compulsória pelos profissionais de saúde, para conhecimento e monitoramento dos casos suspeitos de microcefalia.
2. Elaboração e publicação de protocolo clínico e epidemiológico para orientação dos profissionais das maternidades e unidades de referência. A base desse protocolo está sendo utilizada por outros estados da Federação.
3. Elaboração do protocolo para orientação dos profissionais nos cuidados com as gestantes, com indicação de assistência médica e psicológica.
4. Elaboração de informes semanais sobre a situação e caracterização dos casos notificados e divulgação nos veículos de comunicação.
5. Definição de referências para o atendimento dos bebês e das mães (HUOC, Imip, Cisam, AACD). De acordo com a necessidade, serão definidas referências regionalizadas.
6. Investigação epidemiológica, em parceria com o MS e instituições de pesquisa (Fiocruz, Imip, UFPE, USP), em busca da identificação da(s) possível(is) causa(s) do aumento do número de casos de microcefalia.
O Estado de Pernambuco foi o primeiro a identificar a mudança do padrão da doença no País.
A Secretaria de Saúde de Pernambuco também reforça as orientações do Ministério da Saúde, divulgadas nesta sexta (13), para as gestantes:
1 - Devem ter a sua gestação acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo seu médico;
2 - Não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas;
3 - Não utilizar medicamentos sem a orientação médica;
4 - Evitar contato com pessoas com febre, exantemas ou infecções;
5 - Adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água);
6 - Proteger-se de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes;
O Ministério da Saúde recomendou que as mulheres que planejam engravidar devem conversar com a equipe de saúde de sua confiança e que não significa que há uma recomendação para evitar a gravidez. Ainda de acordo com o Ministérios da Saúde, parcerias com as secretarias estaduais e municipais de saúde estão sendo realizadas para estudar e investigar a definição do agente causador do aumento da ocorrência de microcefalia.