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Governo não vai poupar recursos para conter surto de microcefalia, diz ministro

O ministro destacou ainda que, embora a situação preocupe o governo, não há porque haver "alarde"

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 23/11/2015 às 13:20
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou nesta segunda-feira (23) que o governo não vai poupar recursos e esforços para impedir que a epidemia de microcefalia no Nordeste avance e se espalhe para outros Estados do País.

"Quando se fala em saúde pública, por mais que nós tenhamos em nosso horizonte a questão de equilíbrio fiscal do governo, eu penso que os recursos têm de ser destinados para que a gente enfrente a questão, nem que o governo busque posteriormente fazer a compensação em outras áreas do Orçamento", disse.

O ministro destacou ainda que, embora a situação preocupe o governo, não há porque haver "alarde". Segundo ele, a ordem da presidente Dilma Rousseff é para "que todas as medidas sejam tomadas para que a população seja protegida e para que o Brasil supere essa situação". 

Entre essas medidas, Edinho destacou a criação de um grupo interministerial para preparar um plano de enfrentamento para prevenção e controle do surto. O comitê de crise vai ser gerenciado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

O ministro, porém, não quis detalhar quanto o governo pretende gastar a mais com as ações, mas afirmou que uma das preocupações é intensificar o combate ao mosquito da dengue, o Aedes aegypti, já que os exames confirmaram a infecção por zika em gestantes cujo feto apresentaram o problema.

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Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais do Hospital Universitário Oswaldo Cruz - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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O hospital, que fica no bairro de Santo Amaro, tem recebido os casos de microcefalia - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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A microcefalia é uma anomalia caracterizada pela diminuição do tamanho da cabeça dos recém-nascidos. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Número médio de casos era de nove por ano em Pernambuco - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Somente nos últimos meses, foram diagnosticados 141 casos no Estado - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Assustados, pais seguram os filhos enquanto aguardam pela consulta - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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A maioria dos pais se sente insegura com relação ao futuro dessas criaças - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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A microcefalia normalmente é associada a sequelas no desenvolvimento da criança - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Nesta quinta (12) foram registrados dez atendimentos, de crianças com a condição - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Os médicos ainda não têm certeza do que está provocando o aumento no número de casos - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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A cabeleireira Silvana Nascimento concordou falar da condição de seu neto, que nasceu há quatro dias - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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"Viemos para saber como será o tratamento. Agora é luta, é entregar nas mãos de Deus", diz Silvana - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Mas a maioria dos pais prefere o anonimato - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Os efeitos da microcefalia variam de caso a caso, mas geralmente são nas áreas cognitiva e motora - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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As crianças vão precisar de acompanhamento multidisciplinar, com fonoaudiólogo e fisioterapeuta - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Movimento no ambulatório do HUOC aumentou com as notificações de microcefalia - Foto: Edmar Melo/JC Imagem

MARIANA - Edinho também fez questão de afirmar que o governo já tomou "medidas duras" para punir as empresas responsáveis pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana (MG). Segundo ele, a presidente está cuidando "pessoalmente" das ações para minimizar o impacto do desastre ambiental.

Neste domingo, 22, o mar de lama chegou ao oceano, formando uma enorme mancha marrom que se projetava quilômetros mar adentro desde a foz do Rio Doce, em Linhares, no norte do Espírito Santo.

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