O Exército Brasileiro começa a atuar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, a partir desta segunda-feira (7). O trabalho dos duzentos soldados recrutados acontecerá durante 180 dias, em conjunto com os cerca de 600 agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) da Prefeitura do Recife (PCR).
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A expectativa é de que aproximadamente 420 mil imóveis sejam vistoriados nos oito bairros de maior incidência do mosquito. Essas localidades serão reavaliadas semanalmente e podem ser modificadas de acordo com os dados de presença do vetor. Na primeira semana, as ações ocorrerão nos bairros Santo Amaro, na região central; Iputinga, na Zona Oeste; Campo Grande, Alto do Mandu e Alto José Bonifácio, na Zona Norte; e Areias, Pina, Cohab, na Zona Sul.
De acordo com a Secretaria de Saúde, os soldados vão trabalhar todos os dias da semana, entre as 8h e as 17h. "A medida potencializa as ações educativas com a população, especialmente nos imóveis onde há resistência para o trabalho dos nossos agentes", revelou o secretário da pasta, Jailson Correia.
A última parceria entre o Exército e a PCR contra o mosquito aconteceu em maio, quando 111.289 imóveis nos oito distritos sanitários da cidade foram visitados. Na ocasião, a meta inicial de 90 mil casas e estabelecimentos comerciais previstos no cronograma de trabalho foi ultrapassada.
AÇÕES INTEGRADAS - O prefeito Geraldo Julio reunirá todo o secretariado na manhã desta segunda para apresentar as ações integradas já realizadas e os próximos passos da gestão municipal no combate ao mosquito. O encontro acontece dez dias após o lançamento do Plano de Enfrentamento ao Aedes aegypti.