SAÚDE

Mais de 40 bairros do Recife estão sob controle de infestação pelo Aedes

Levantamento mostra que, em geral, 1,1% dos imóveis da cidade apresenta focos de reprodução do mosquito

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 15/01/2016 às 6:14
Alexandre Gondim/JC Imagem
Levantamento mostra que, em geral, 1,1% dos imóveis da cidade apresenta focos de reprodução do mosquito - FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem
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No Recife, 43 dos 94 bairros estão sob controle de infestação pelo mosquito, segundo o retrato apresentado pelo primeiro LIRAa do ano da cidade. O mapeamento atual, que apresenta índice de infestação de 1,1, é menos preocupante do que o 1º LIRAa de 2015, quando o índice chegou a 2,4. Naquele ano, a cada 100 domicílios no Recife, 2,4% apresentavam focos de reprodução do mosquito. Agora, 1,1% dos imóveis pode ter larvas do Aedes aegypti na mesma proporção.

“No geral, apesar de o risco estar mais baixo do que o de 2015, há bairros com risco alto e muito alto. Além disso, mesmo que a densidade vetorial esteja baixa, em função da intensificação das ações de combate ao mosquito, a circulação de vírus novos (chicungunha e zika) exige que a população se mantenha em alerta”, reforça a secretária-executiva de Vigilância à Saúde do Recife, Cristiane Penaforte. 

Cristiane Penaforte acrescenta que o LIRAa, além de ajudar os gestores a identificar bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito e os tipos de depósito onde as larvas podem se encontrar, é útil para a população. “Cada pessoa pode comparar as informações do local onde mora com os dados do bairro vizinho, como também conhecer a situação da área onde trabalha”, ressalta Cristiane. 

Caixas-d’água ligada à rede, cisterna, cacimba, vasos e frascos com água, borracharias, calhas, lajes de toldos em desníveis, ralos sanitários em desuso, piscinas não tratadas e lixo são alguns dos recipientes predominantes do Aedes, segundo o levantamento do Recife.

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