XÔ, AEDES!

Carcaças e carros abandonados em Olinda serão recolhidos

Ação começa em Jardim Atlântico. Objetivo é acabar com focos do mosquito Aedes aegypti

Margarida Azevedo
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Margarida Azevedo
Publicado em 04/03/2016 às 6:08
Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
Ação começa em Jardim Atlântico. Objetivo é acabar com focos do mosquito Aedes aegypti - FOTO: Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
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Cinquenta carros abandonados e carcaças de veículos que estão na Avenida Pedro Álvares Cabral, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, no Grande Recife, serão retirados hoje pela prefeitura. O objetivo é eliminar focos do mosquito Aedes aegypti. Os automóveis, colocados em frente a um conjunto residencial interditado, estão no local há anos e preocupam moradores da área.


“Tive dengue há cerca de 15 dias e ainda sinto dores. Minha mãe é diabética e hipertensa. Mora na mesma rua onde estão esses carros. A gente fica preocupada porque, com certeza, deve ter foco do mosquito”, comenta a técnica de enfermagem Conceição Aparecida Alves, 45 anos. “Foram feitas várias denúncias para que fossem tirados esses carros e nada. Espero que agora realmente isso aconteça”, destaca Conceição.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Urbano e Natural de Olinda, Estevão Britto, os automóveis serão levados para um depósito do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE). “A empresa Gerdau vai aproveitar as carcaças”, explica Estevão. “Os donos de ferros-velhos foram intimados a recolher os carros. O prazo expirou hoje (ontem).”

A remoção, na manhã de hoje, acontecerá com apoio do Exército, da Polícia Militar e do DER-PE. Após a retirada dos veículos abandonados, equipes da Secretaria de Serviços Públicos vão limpar o local. Em seguida, agentes de combate às endemias realizam a inspeção e eliminação dos focos do transmissor da dengue, chicungunha e zika.

A ação continua nas próximas semanas. Estevão Britto informa que a investida seguinte será, provavelmente, em um ferro-velho próximo à Lagoa de Santa Tereza, logo na entrada de Olinda. “O local não tem licença para funcionar”, diz o secretário.

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