NUTRIÇÃO

Saúde Conectada: Comida para bebê

Introdução alimentar exige carinho dos pais e paciência da criança

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Publicado em 26/05/2019 às 8:00
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Introdução alimentar exige carinho dos pais e paciência da criança - FOTO: Débora Claro/JC360
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Os primeiros meses de vida de uma criança são cheios de novidades. Tudo é aprendizado: cores, sons, cheiros e sabores. Na hora de fazer a introdução alimentar, o desafio é grande não só para os pais, mas também para os pequenos: eles precisam entender a rotina da família na hora das refeições e o propósito do ato de comer. “O principal ingrediente nesse momento será a paciência”, defende a nutricionista e professora da Uninassau Sheylane Pereira de Andrade.

Depois dos seis meses de aleitamento materno exclusivo, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), chega a hora de começar a dar alimentos apropriados que complementem o leite da mãe – que, por sua vez, pode e deve ser incentivado até, ao menos, os dois anos de idade da criança.

“Essa é a melhor maneira de garantir que o bebê maior que seis meses tenha todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento infantil, já que o leite materno não é mais capaz de suprir sozinho essa necessidade”, continua.

A ideia é ofertar uma alimentação variada, colorida e, de preferência, com alimentos separados para que a criança possa identificar as cores, texturas e sabores. Tudo sem sal e sem açúcar, recomenda Sheylane. “Mas não é por isso que a alimentação da criança será sem sabor. Os pais podem utilizar, sem problemas, temperos naturais”, afirma. Outro fator que não deve ser deixado de lado durante a introdução alimentar é a água entre refeições.

O mais difícil talvez seja fazer com que o bebê se adapte aos horários das refeições das famílias e entenda que o ato de comer serve para fazer passar a fome. Isso porque, no começo, os bebês ainda associam a sensação de saciedade ao peito da mãe, e não à cadeirinha alta de frente para uma mesa de jantar.

“Nem sempre o horário em que a família come vai ser o horário em que a criança sente fome. Aos poucos, ela deve e vai se adaptar, mas inicialmente ela pode sentir fome antes ou depois”, conta a nutricionista. “Esperar muito para dar comida pode gerar um estresse ou, se for em um intervalo muito curto, os pais é que vão se estressar porque, na verdade, ela não está com fome. Não tem que abrir mão, mas é preciso respeitar o tempo da criança”, diz.

Especialista

Existem profissionais de nutrição especializados na saúde dos primeiros meses de vida. Alimentação infantil, inclusive, é uma das disciplinas estudadas no curso de Nutrição – uma das graduações que estão com vagas abertas para o segundo semestre na Uninassau.

O vestibular da instituição é agendado, e as inscrições – sem taxa – podem ser feitas pela internet, no vestibular.uninassau.edu.br.

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