Infantojuvenil

A turminha do Carrossel está de volta em novo filme

Com ação e comédia, alunos da Escola Mundial embarcam numa aventura para resgatar a mimada Maria Joaquina

Robson Gomes
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Robson Gomes
Publicado em 06/07/2016 às 11:30
Foto: Agência Febre/Divulgação
Com ação e comédia, alunos da Escola Mundial embarcam numa aventura para resgatar a mimada Maria Joaquina - FOTO: Foto: Agência Febre/Divulgação
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No rastro do sucesso da reprise da versão brasileira da novela Carrossel (2012), em exibição no SBT/TV Jornal, e do público de 2,5 milhões de espectadores que acompanharam a turminha da Escola Mundial em sua primeira versão para o cinema, em 2015, estreia nesta quinta-feira (7) o segundo filme da franquia. Carrossel 2 – O sumiço de Maria Joaquina promete ser um dos longas que vão agitar este período de férias das crianças e pré-adolescentes.

Mantendo a equipe executiva do primeiro filme – direção de Maurício Eça e roteiro de Márcio Alemão e Mirna Nogueira – a continuação traz, finalmente, a Professora Helena (Rosane Mulholland) para as telonas, uma ausência sentida em Carrossel – O Filme. Além disso, os jovens passam por uma trama mais urbana, quebrando a parede do fechado acampamento que ambientou todo o longa de estreia.

Na sinopse de Carrossel 2, a aventura começa quando os vilões Gonzalez (Paulo Miklos) e Gonzalito (Oscar Filho) saem da prisão preparados para se vingar de quem os mandou para lá: os alunos da Professora Helena. Para colocar seu plano “infalível” em prática, eles somem com a mimada Maria Joaquina (Larissa Manoela) e só irão devolvê-la se as crianças conseguirem passar por “arriscadas” provas, que vão desde descobrir charadas absurdas, passando por desafio culinário e até “enfrentar” um mal encarado lutador de sumô.

Com participações de Elke Maravilha (Dona Lelé), do chef Carlos Bertolazzi e do jogador de futsal Falcão (como eles mesmos) e a atriz Miá Mello como a duvidosa cantora Didi Mel, a trama infantojuvenil funciona apenas para os fãs das histórias de Cirilo (Jean Paulo Campos), Valéria (Maísa Silva), Jaime (Nicholas Torres), Kokimoto (Matheus Ueta) e companhia desde os tempos da estreia da novelinha, há quatro anos.

Não que exista dificuldades de entendimento da trama, já que os diálogos são textos bastante mastigados e sequências insistentemente didáticas. A Professora Helena consegue ser mais frágil que de costume, diferente tanto da versão brasileira da novela de onde veio, quanto da personagem original da trama mexicana, interpretada por Gabriela Rivero, em 1989.

Um outro mote que o filme tenta promover é que as crianças da “turminha do Carrossel” cresceram. Algo que só fica claro no despertar do primeiro amor do bagunceiro Paulo Guerra (Lucas Santos). No mais, Cirilo continua cegamente apaixonado por Maria Joaquina, Laura (Aysha Benelli) ainda fala “que isso é tão sentimental” e Mário Ayala (Gustavo Daneluz) não desgruda do cachorro Rabito.

Na trilha sonora, soa estranho ainda ouvir Biel cantando Demorô diante das recentes polêmicas em que se envolveu. Mas quando se tem o elenco todo cantando De Zero a Dez no encerramento, dá para perdoar a intenção de entreter o público pré-adolescente com uma história que começa e termina na própria sala de cinema.

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