FSA

Bolsonaro decide cortar 43% de fundo do audiovisual da Ancine

Em 2020, o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) deve receber R$ 415,3 milhões

JC Online
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Publicado em 11/09/2019 às 17:33
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Em 2020, o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) deve receber R$ 415,3 milhões - FOTO: Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu cortar 43% do orçamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Em 2020, o FSA deve receber R$ 415,3 milhões. Este será o menor repasse desde 2012, quando ele recebeu R$ 112,36 milhões. O corte foi proposto em um projeto de lei apresentado ao Poder Legislativo.

Para 2020, a maior redução foi registrada nos investimentos retornáveis ao setor audiovisual por meio da participação em empresas e projetos. Essa redução será de R$ 650 milhões para R$ 300 milhões.

Além disso, o apoio a projetos audiovisuais também será afetado. Dos atuais R$ 3,5 milhões, o orçamento para 2020 prevê R$ 2,5 milhões.

Em relação aos recursos ao financiamento do setor audiovisual, que seria um empréstimo a empresários ou produtoras, o governo propôs R$ 97,3 milhões ante os atuais R$ 50 milhões.

FSA

O Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) foi criado em 28 de dezembro de 2006, através da Lei n° 11.437, e regulamentado pelo Decreto n° 6.299, em 27 de dezembro de 2007. Segundo consta no site da Ancine, o FSA é "um fundo destinado ao desenvolvimento articulado de toda a cadeia produtiva da atividade audiovisual no Brasil" e é uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura (FNC).

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