Mas de cem quadro com cartazes de filmes importantes na história do cinema brasileiro foram arrancados das paredes da Agência Nacional do Cinema. As peças estavam lá desde 2002, espalhados pelos corredores e salas da Ancine. Os postêres também estavam presentes no site da instituição, que possibilitavam o acesso a ficha técnica, também retirados.
Filmes em cartaz desde 2002 foram colocados nas paredes na gestão do primeiro presidente do órgão, Gustavo Dahl. Clássicos como Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla e Carba Marcado para Morrer, Eduardo Coutinho, também tinha seu espaço no prédio.
Segundo a Folha de São Paulo, o diretor de comunicação da Ancine, Érico Cazarré, afirmou que a medida foi definida em reunião com o presidente-interino Alex Braga como um ato de "isonomia". "Havia muitos pedidos de divulgação, de festivais a eventos e palestras. Se eu fosse botar um filme, teria que ter todos. Por isonomia, optamos por não divulgar mais nada", afirmou Cazarré. Ele nega que a ação tenha sido calcada por receio de divulgar obras que contrariam posições políticas do atual governo.
Em reação, artistas e internautas postaram imagens com cartazes de filmes nacionais. Nomes como Kleber Mendonça Filho, Paolla Oliveira, Matheus Nachtergaele e Camila Pitanga foram alguns deles.
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