Fenearte

Artesanato também dá água na boca

As guloseimas mais populares do Estado estarão na Fenearte

Carol Botelho
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Carol Botelho
Publicado em 02/07/2015 às 16:38
Flora Pimentel/ JC Imagem
As guloseimas mais populares do Estado estarão na Fenearte - FOTO: Flora Pimentel/ JC Imagem
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O artesanato agrada aos olhos e também ao paladar. Durante a maratona para percorrer os 29 mil metros quadrados da Fenearte, nada como se refestelar em uma das praças de descanso espalhadas pela feira (projetadas por alunos e profissionais de arquitetura), saboreando iguarias típicas que estarão espalhadas pelos estandes. De Bezerros, a terra do bolo e dos doces, tradição que vai para a mesa é o bolo barra branca, uma receita que nasceu da criatividade dos tempos de necessidade. Era década de 40 e o mundo vivia os tempos de escassez da Segunda Guerra Mundial. Foi assim que a farinha de trigo acabou sendo substituída pela de mandioca. Para conseguir que o bolo fique branquinho por dentro e amarelo por fora, a dica é colocar no forno a uma temperatura de 700 graus. Portanto, só dá para fazer em forno industrial.

Mais popular, o bolo de rolo é nosso e ninguém tasca. A não ser que seja só para experimentar essa delícia enrolada com goiabada derretida. Hummm. Dos tempos em que se conquistava um homem pelo estômago surgiu o bolo engorda-marido, outro acepipe nordestino fofinho, macio e bem amanteigado, capaz de engordar marido, esposa, sogra, cunhada, genro...

Já que estamos falando de nomes engraçados, que tal provar o biscoito passa-raiva e ver se faz efeito? A iguaria também vem de Bezerros, a 110 quilômetros do Recife. Outro docinho que ninguém resiste é o pernambucaníssimo nego bom, feito de banana, açúcar e limão e encontrado do Litoral a Zona da Mata. O tareco é um biscoitinho que também é feito aqui, com farinha de trigo, açúcar e ovos. Para ficar com aquela forma arredondada, basta pingar a massa na forma antes de levar ao forno. 

Para beber, um licorzinho de jenipapo, caju ou maracujá. Os mais animadinhos podem preferir uma cachaça mineira ou paraibana. Do Pará, é de lamber os beiços as trufas recheadas com frutas da terra, como o popular cupuaçu. Para fazer a digestão, que tal mais uma voltinha pela feira? Bom apetite! 

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