Jesuíta Barbosa e Renato Góes brilham em Ligações Perigosas

No elenco da nova série da Globo, atores também falam sobre os novos projetos de 2016

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No elenco da nova série da Globo, atores também falam sobre os novos projetos de 2016 - FOTO: Reprodução do Instagram

 

Ligações Perigosas, a nova minissérie que a Rede Globo estreou anteontem, traz em seu elenco dois pernambucanos de promissoras carreiras, que agora devem deslanchar em papeis de destaque na televisão. Entre o enredo de amor e perversão, dirigido por José Luiz Villarim, brilham, com beleza e talento, Jesuíta Barbosa e Renato Góes. 

Depois de descoberto no teatro e evidenciado no cinema nacional, Jesuíta, 24 anos, vai aos poucos ganhando merecidamente mais espaço na televisão brasileira. Em Ligações Perigosas, o ator interpreta Felipe, um jovem músico que dá aula de violoncelo a Cecília, personagem de Alice Wegmann. Os dois vivem um amor proibido, mas, ao conhecer Isabel, papel de Patrícia Pilar, Felipe descobre um mundo além da sua ingenuidade. 

Junto com Alice, Jesuíta deve protagonizar cenas sensuais e também poéticas. Como define o próprio ator, seu personagem tem muito a ver com ele: é romântico e também revolucionário. Para criar o papel, o ator se dedicou ao estudo da música. “Ensaiamos os capítulos junto ao Chico Accioly, que fez a preparação dos atores, com orientação da direção. Também junto tive a oportunidade de aprender um pouco o violoncelo. Toquei pouco, mas me encantei com o instrumento. Gosto da sensação da música agindo em mim”, lembra. 

Entrei o ano tão energizado que penso em tranquilidade antes de qualquer coisa. Mas quero muito projetar teatro esse ano.?

O ator Jesuíta Barbosa sobre 2016

 

Além da minissérie, Jesuíta Barbosa, que é de Salgueiro, no Sertão do Estado, tem outros projetos para este ano. “Estou trabalhando numa minissérie com o (diretor José Luiz) Villamarim intitulada Nada Será Como Antes (que estreia no segundo semestre, sobre a história da televisão)”, conta o ator, que também vai protagonizar a série Conto que Vejo, de Hilton Lacerda, prevista para estrear ainda neste semestre no Canal Brasil, e ainda neste mês entra em cartaz no cinema com o filme Reza a Lenda, Homero Olivetto. 

Mas 2016, segundo Jesuíta, será para ele um ano de introspecção. “Será um ano voltado para mim. Entrei o ano tão energizado que penso em tranquilidade antes de qualquer coisa. Mas quero muito projetar teatro esse ano”, afirma ele, que faz parte do elenco do potente coletivo As Travestidas, do Ceará, cuja pesquisa se dedica às questões de transexualidade. 

Embora não pertençam ao mesmo núcleo na trama de Manuela Dias, entre os corredores de gravação e uma ou outra cena, Jesuíta divide os holofotes com o conterrâneo Renato Góes, que interpreta Vicente, empregado que se esconde na sombra do protagonista da série, Augusto, vivido por Selton Melo. “Vicente tem um carinho e amor integral por Augusto, o seu patrão. É o cara com quem ele tenta ser parecido. Talvez projete o futuro no patrão. É uma relação de muita entrega”, explica o ator de 29 anos.

Bairrismo!! ????

Uma foto publicada por Renato Góes (@renatogoess) em Out 7, 2015 às 5:12 PDT

Também vindo do teatro  (ele já foi do elenco da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém), Renato Góes se mudou há 10 anos para o Rio de Janeiro, buscando investir nacionalmente em sua carreira. Com participações em novelas - como Cordel Encantado - séries e filmes, Renato ainda tem uma grande vontade que não conseguiu realizar: enveredar pelo cinema pernambucano – o mesmo cinema que escancarou ao País o talento de Jesuíta Barbosa. 

“Meu objetivo foi sempre voltar para a minha terra fazendo cinema”, afirma Renato. Na lista de admirados por ele estão Kleber Mendonça Filho, Lírio Ferreira e Claudio Assis. “Tenho muita vontade de trabalhar com esses cineastas”, confessa. 

Se em 2015, o rapaz dividiu seu tempo entre sets de cinema e palcos de teatro (ele encenou seis peças no ano passado), nos próximos meses Renato deve brilhar mais na TV e nas telonas. Em abril, o ator participa da primeira fase da nova novela das nove, Velho Chico, de Benedito Ruy Barbosa, com direção de Luiz Fernando Carvalho. “Faço Santo, personagem que depois será de Domingos Montagner, que vive um amor proibido”, antecipa. Em seguida, Renato entra em um projeto de cinema, que ainda não pode ser divulgado, e volta para a Globo em novo trabalho – também guardado a sete chaves. 

No cinema, o recifense brilhará em três longas-metragens: Por Trás do Céu, Esquadrão Anti-sequestro e Apaixonados

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