Representantes da série 'Chaves' reprovam cena do 'Tá No Ar'

Empresa que administra os direitos do criador Roberto Bolaños alega que o seriado não concorda com o posicionamento político da 'Vila Militar do Chaves'

Foto: Estevam Avellar/TV Globo
Empresa que administra os direitos do criador Roberto Bolaños alega que o seriado não concorda com o posicionamento político da 'Vila Militar do Chaves' - FOTO: Foto: Estevam Avellar/TV Globo

A esquete Vila Militar do Chaves, exibida na estreia da última temporada do programa Tá No Ar, da TV Globo, na última terça-feira (15) foi bastante elogiada pela crítica e nas redes sociais. Mas claro, houve gente que não gostou da cena. Segundo informações do portal Hugo Gloss, além de irritar alguns apoiadores do novo governo, quem também não gostou da paródia foi o Grupo Chespirito, que detém os direitos do clássico seriado mexicano.

A empresa comandada por Roberto Gómez Fernandez, filho de Roberto Gómez Bolaños, o criador e protagonista de Chaves, publicou nesta terça-feira (22) uma nota oficial em suas redes sociais reprovando a paródia.

“O Grupo Chespirito não aprova nem compartilha das opiniões ou pensamentos apresentados no esquete do Chaves exibido no programa Tá no Ar”, começa a nota.

“Respeitamos as correntes de pensamento e a liberdade de expressão, no entanto não nos associamos a qualquer opinião e conceito geral e político expressado pelos atores caracterizados como os personagens do Chaves”, justifica o Grupo, que ainda agradece o carinho do público brasileiro ao longo de tantos anos.

Na mencionada esquete, a Vila do Chaves fica sob o comando do Capitão, interpretado por Marcelo Adnet em menção ao presidente Jair Bolsonaro. Os bordões do governante, como “é melhor já ir”, e menções ao “Ele não”, por exemplo, fizeram parte do texto da cena e ganharam voz em personagens clássicos como Seu Madruga, Chiquinha e o próprio Chaves.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:

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