É diante dos contextos mais difíceis que a pluralidade se torna ainda mais importante. De olho na resistência e nos enfrentamentos, a segunda edição da Mostra de Publicações Independentes (Mopi) tem início nesta quinta (22), desta vez em um novo local: o Sebo Casa Azul, em Olinda. Até o sábado (24), o evento vai organizar oficinas, debates e lançamentos, com contribuição livre para entrada.
Na quinta, a abertura tem uma visita comandada pelo escritor Samarone Lima às prateleiras do sebo, às 18h, e, logo depois, às 19h, uma mesa intitulada Todas as Formas de Levantar: Literaturas e Enfrentamentos. Flávia Gomes, Jacilene Silva, Odailta Alves, Rejane Souza e Thays Albuquerque vão discutir o contexto político atual e os poderes e fragilidades da literatura para enfrentá-lo.
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Um dos organizadores do evento, o poeta e editor Fred Caju, participa do evento na sexta (23), às 18h, de uma mesa com Caio Lima, Rodrigo Acioli e Stefanni Marion. A ideia é refletir a literatura e a produção alternativa através de conceitos como multiplicidades, ruídos e incêndios. Mais tarde, às 19h30, Clivson David lança o livro O Nada Não É Tudo?. O dia é encerrado com a performance Chã de Fogo, com Enoo Miranda, Philippe Wollney e Ruan Freitas.
SÁBADO
No sábado, às 14h, Fred comanda a oficina Como Hackear uma Editora Artesanal, com inscrições que custam R$ 50. O dia ainda conta com um sarau em homenagem ao poeta Esman Dias, às 18h, e a performance Extremamente Barulhentos Certos Assuntos, por Exemplo, com Pedro Bomba e Jhonatta Vicente.