Jimmy Carter, o 39º presidente dos Estados Unidos, acumulou nesta segunda-feira (15/2) mais uma façanha - ornando-se vencedor do Grammy pela segunda vez.
Com 91 anos, ganhou pela segunda vez o prêmio da indústria da música na categoria de Melhor Álbum Falado por A Full Life: Reflections at 90, uma versão em áudio de suas memórias.
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No livro, Carter descreve sua ascensão na política e sua derrota eleitoral para Ronald Reagan em 1980. Mas ele também fala sobre suas preocupações sobre o estado do mundo e especialmente foca em sua inquietude sobre o impacto da marginalização da mulher.
Desde que deixou a Casa Branca, Carter tornou-se um fervoroso defensor dos esforços de paz, da saúde global e do desenvolvimento, e tem sido cada vez mais a favor das causas de esquerda.
Carter não apareceu no Grammy para receber o prêmio.
Em dezembro, o ex-presidente declarou que estava livre do câncer, meses depois de anunciar que seria submetido a um tratamento enquanto o câncer se espalhou por seu cérebro.
Carter também venceu um Grammy em 2007 por Our Endangered Values: America's Moral Crisis, uma outra versão em áudio de um livro sobre suas visões políticas.
Para vencer o último prêmio, Jimmy Carter levou a melhor sobre indicados como a ícone punk e escritora de 69 anos Patti Smith, que apesar de sua vasta influência na música nunca ganhou um Grammy.