LUTO

Paulo Câmara e Geraldo Júlio lamentam morte de Naná Vasconcelos

O governador do Estador e o prefeito do Recife comentaram em nota a perda do percussionista

Do JC Online
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Publicado em 09/03/2016 às 11:14
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O governador do Estador e o prefeito do Recife comentaram em nota a perda do percussionista - FOTO: Alexandre Severo/JC Imagem
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A morte do percussionista Naná Vasconcellos foi lamentada pelos gestores de Pernambuco e Recife nesta quarta (9). O corpo do músico será velado nesta quarta na Assembleia Legislativa, 14h.

Em nota, Paulo Câmara, governador do Estado, afirmou que “Pernambuco acordou triste”.  “O silêncio causado pelo desaparecimento de Naná Vasconcelos em nada combina com a força da sua música, dos ritmos brasileiros que ele, como poucos, conseguiu levar a todos os continentes. Naná era um gênio, um autodidata que com sua percussão inventiva e contagiante conquistou as ruas, os teatros, as academias. Meus sentimentos e a minha solidariedade para com os seus familiares”, disse o governador, que ainda decretou três dias de luto.

Já o Prefeito do Recife, Geraldo Júlio, também decretou o mesmo período de luto. “Naná nos presenteou, sempre, com algo ainda maior do que o seu talento, que era diferenciado, era singelo e gigante. Naná nos trouxe a sua generosidade e um compromisso sincero, íntegro, com as pessoas da sua terra de raiz, na qual fez surgir tantos frutos. Assim ele conseguiu ser do mundo inteiro, e nos levar a todos os cantos, como artista universal, sendo também, ao mesmo tempo, um dos mais locais entre os pernambucanos geniais, em atividade. Dessa forma, Naná vai conseguir fazer o seu projeto de vida e de arte, que se misturavam, seguir em frente, afinado. Nas mãos de milhares de seguidores, nos corações de milhares de admiradores”, afirmou, em nota.

A Secretaria de Cultura do Estado e a Fundarpe também emitiram uma nota de pesar. “Naná nos deixou o exemplo não só de uma história de superação e de importantes conquistas, mas também a lição de como transformar e enxergar a arte de forma simples e ao mesmo tempo única e soberana. Naná ressignificou instrumentos como o berimbau e outros tantos do seu arsenal percussivo, incluindo o próprio corpo e sua voz, dando a esses um protagonismo nunca antes apresentado. (...) A sua maestria transcendeu a criação artística e atingiu também a capacidade de transformação cultural e social, através de projetos belíssimos como o ABC Musical e também como o que ficará para sempre guardado em nossas memórias, que foi a união das diversas nações pernambucanas de maracatu, durante o Carnaval recifense”, disse o texto enviado pelas duas instituições.

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