CELEBRAÇÃO

Siba abre a celebração do Afrociberdelia

Contemporâneo e amigo da Nação está de volta às origens

Nathália Pereira
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Nathália Pereira
Publicado em 07/05/2016 às 17:25 | Atualizado em 07/05/2020 às 20:58
José de Holanda/Divulgação
Contemporâneo e amigo da Nação está de volta às origens - FOTO: José de Holanda/Divulgação
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A pós um ano de lançamento, De Baile Solto, segundo disco solo do cantor, compositor e instrumentista Siba Veloso, tomou caminhos próprios. Marcado pelo retorno do músico aos embalos do maracatu de baque solto, o álbum será o mote do show que acontece hoje, antes da Nação Zumbi tomar o palco.

De Baile Solto teve estreia no Teatro de Santa Isabel, apareceu em versão menor durante o Carnaval e vem, na apresentação deste sábado, coroar o retorno de Siba ao som materno.

Os questionamentos políticos e culturais vêm ritmados: “Quem tem dinheiro consome/ Decide, manda e manobra/ Mas quem não tem come a sobra/Que é pra não morrer de fome/Quem tem dinheiro tem nome/Quem não tem não é ninguém”, entoa em Quem e Ninguém.

Considerando-se livre para digerir a própria criação, ele sente que o público acompanha bem seus processos criativos. “Passei por transições marcantes quando fui do Mestre Ambrósio para a Fuloresta e depois quando apostei no Avante (2012), sozinho. Contei com uma cumplicidade muito boa de quem me acompanha”. No voo mais recente, ele e os fãs permanecem juntos num retorno “estético, artístico e muito pessoal”, nas palavras do artista.

Contemporâneo e amigo da Nação Zumbi, considera difícil responder como enxerga um dos trabalhos mais celebrados do grupo.

“Me sinto parte da efervescência que norteou toda a produção, mesmo que indiretamente. É estranho analisar de fora, mas o principal évdepois de tanto tempo ainda ser um disco fresco, sem sintomas de estar datado. É o registro deles que mais me marcou, o que mais ouvi até hoje”, confessa.

Para logo mais, promete uma parceria junto aos Zumbis nos microfones. “Quando nos encontramos sempre rola uma música juntos, nem precisamos combinar”, conclui.

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