DÍVIDA

Prefeitura de Caruaru responde acusação do Ecad

Por meio de nota, a Fundação de Cultura da cidade diz que acionou judicialmente o órgão

JC Online
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Publicado em 05/07/2016 às 11:59
Renand Zovka/Prefeitura de Caruaru
Por meio de nota, a Fundação de Cultura da cidade diz que acionou judicialmente o órgão - FOTO: Renand Zovka/Prefeitura de Caruaru
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Depois de ser acusada pelo Ecad de não pagar há 12 anos os direitos autorais dos seus eventos juninos, a Prefeitura de Caruaru se pronunciou nesta terça (5) por meio de nota. Em apenas uma linha, o comunicado diz: “A Fundação de Cultura informa que já acionou a Justiça em relação ao ECAD”.

A nota do Ecad, órgão responsável por coletar os direitos autorais para distribuí-los aos compositores, já havia falado que o caso estava sendo resolvido na justiça após anos de tentativas de negociação. Ainda segundo eles, a prefeitura deve cerca de R$ 500 mil por ano de São João.

O valor foi calculado por meio de estimativa do cachês dos cantores presentes na festa. O Ecad pleiteia 10% do que é investido em cada atração musical.

“Podemos considerar como exemplo o caso do artista Wesley Safadão, que se apresentou no São João de Caruaru no último final de semana. Diversas músicas famosas não são de sua autoria - e os autores de 'Assiste aí de camarote', Barros Neto e Jota Reis, não receberão seus direitos pela execução pública de sua obra, nem os demais autores das obras interpretadas pelo cantor, como 'Subidinha', 'Vai no Cavalim', entre tantas outras; assim como autores das obras de muitos outros intérpretes que subiram ao palco da festa nestes últimos 12 anos”, diz a nota do Ecad. 

POLÊMICAS

A dívida com o Ecad não é o primeiro problema vivido pela prefeitura de Caruaru neste ano, com relação aos eventos culturais na cidade. Em junho, o cachê pago ao cantor Wesley Safadão foi motivo de polêmica, e resultou em invetigação do Tribunal de Contas de Pernambuco

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