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Legião Urbana e Humberto Gessinger celebram suas carreiras em show

Responsáveis por grandes hits do rock nacional que marcou gerações, Legião Urbana e Humberto Gessinger tocam no Classic Hall nesta sexta-feira

JC Online
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Publicado em 17/05/2019 às 9:29
Foto: Fernando Schlaepfer/Divulgação
Responsáveis por grandes hits do rock nacional que marcou gerações, Legião Urbana e Humberto Gessinger tocam no Classic Hall nesta sexta-feira - FOTO: Foto: Fernando Schlaepfer/Divulgação
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Duas das mais populares expressões do rock nacional ecoarão pelo Classic Hall na noite de hoje. Legião Urbana e Humberto Gessinger sobem ao palco em dois shows que relembrarão momentos emblemáticos de suas carreiras, a partir das 22h.
A Legião hoje circula com Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, integrantes originais do grupo, ao lado de André Frateschi nos vocais que um dia foram de Renato Russo. O projeto foi batizado de Legião Urbana XXX Anos, iniciado em 2015 para celebrar as três décadas do disco homônimo da banda.

O show de hoje será em comemoração de dois outros celebrados trabalhos da banda formada em Brasília: os álbuns Dois e Que País É Este, de 1986 e 1987, respectivamente. O primeiro deles é dono de canções que se transformaram em verdadeiros cartões de apresentação do grupo: Eduardo e Mônica, Tempo Perdido e Índios. "A Legião Urbana não existe mais como banda desde que Renato se foi. O que existe é a nossa paixão por este universo nos palcos, lidando com todas esta carga energética e a troca com os fãs da banda que vem se renovando", explica Dado-Villa Lobos sobre as intenções do projeto

Que País É Este, terceiro disco da Legião, trouxe em sua faixa homônima uma canção que logo se transformaria em sinônimo de protesto político país adentro. É desse álbum também uma das narrativas que mais se consolidou no imaginário do público, a longa Faroeste Caboclo, trazendo a turbulenta trajetória de João de Santo Cristo, sendo até adaptada para os cinemas em 2014. "Tudo mudou, mas a alma humana continua a mesma. Alguns contextos ainda insistem em se perpetuar principalmente no âmbito político e há ainda mais complexidade no sistema, tudo mais do mesmo. As músicas são as mesmas e ainda carregam um potencial transformador", afirma Dado Villa-Lobos. 

O gaúcho Humberto Gessinger também celebra um grande momento de sua carreira musical no passado, mais especificamente de seus tempos na Engenheiros do Hawaii, banda formada em 1984 e que teve suas atividades pausadas em 2008. Gessinger traz a turnê Ao Vivo Pra Caramba, celebrando o álbum A Revolta dos Dândis, segundo disco da banda, lançado em 1987.

O trabalho pontua uma mudança na sonoridade dos gaúchos, se aproximando do ska e do pós-punk. Com ele, chegaram músicas como Infinita Highway e Filmes de Guerra, Canções de Amor. O cantor ainda passará por outras fases da banda e de sua própria carreira.

Serviço

lLegião Urbana e Humberto Gessinger: Hoje, às 22h, no Classic Hall ( Av. Agamenon Magalhães, S/N, Salgadinho). Ingressos: R$ 60 (meia), R$ 120 (inteira), e camarotes entre R$ 1000 e R$ 1400.

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