Personalidades da política e da mídia prestam homenagens ao jornalista Paulo Henrique Amorim, falecido na madrugada desta quarta-feira (10), vítima de um infarto. O jornalista tinha 77 anos e passou pela redação de grandes veículos do país, trabalhando por último na Record, de onde foi afastado desde junho.
No meio político, o lamento veio de nomes como Roberto Requião, ex-governador do Paraná e ex-Senador da República. "O Brasil sentirá a falta do grande jornalista e eu do bom e velho amigo", afirmou o político em sua conta no Twitter. O governador do Maranhão, Flávio Dino, também prestou homenagem ao jornalista, afirmando ter "algumas conversas inesquecíveis e muitas entrevistas. Fernando Haddad prestou sentimentos à família e descreveu Paulo Henrique Amorim como "altamente comprometido com os interesses nacionais". Já a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que sua morte "priva o jornalismo brasileiro de um dos seus nomes mais importantes".
O apresentador Britto Jr., que foi seu colega de emissora, também falou sobre o jornalista em suas redes. "Dono de estilo inconfundível, era um dos principais jornalistas do país", disse. Gleen Greenwald, do The Intercept, republicou a última postagem de Paulo Henrique em seu Twitter e prestou condolências à família. O colunista d'O Globo, Bernardo Mello Franco, postou um vídeo do jornalista na cobertura ao vivo do Plano Collor. O Fluminense, clube do qual era torcedor, também se solidarizou.
Veja publicações
Paulo Henrique Amorim.
— Roberto Requião (@requiaopmdb) 10 de julho de 2019
O Brasil sentirá a falta do grande jornalista e eu do bom e velho amigo.
Brasil, 1990. Na cobertura ao vivo do Plano Collor, Joelmir Beting pergunta se o salário de quem ganhava mais de 50 mil cruzados novos estava bloqueado. Paulo Henrique Amorim confirma, pega na mão do comentarista e brinca: “Acho que te dei uma má notícia” pic.twitter.com/w9OVQN39ld
— Bernardo Mello Franco (@BernardoMF) 10 de julho de 2019
A morte de Paulo Henrique Amorim priva o jornalismo brasileiro de um dos seus nomes mais importantes. Ele deixa a marca de uma atuação digna na denúncia dos retrocessos que o país enfrenta e na defesa da democracia e do estado de direito. Meus sentimentos à família e aos amigos.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 10 de julho de 2019
Morreu Paulo Henrique Amorim, aos 77 anos. Dono de estilo inconfundível, era um dos principais jornalistas do país. Trabalhou nas maiores emissoras, e vinha oferecendo aos seus milhares de seguidores nas redes… https://t.co/p8AeOl1gJ9
— Britto Jr. (@brittojr) 10 de julho de 2019
Meus sentimentos à família de Paulo Henrique Amorim, jornalista altamente comprometido com os interesses nacionais.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 10 de julho de 2019
Minhas homenagens ao jornalista Paulo Henrique Amorim. Longa e vitoriosa carreira. Tivemos algumas conversas inesquecíveis e muitas entrevistas. pic.twitter.com/0KwaWUK98B
— Flávio Dino ???????? (@FlavioDino) 10 de julho de 2019
Meu abraço solidário aos familiares de Paulo Henrique Amorim. Seguiremos defendendo o Brasil pic.twitter.com/sOX5OvC9m0
— Manuela (@ManuelaDavila) 10 de julho de 2019
Paulo Henrique Amorim nos deixa
— Ivan Valente (@IvanValente) 10 de julho de 2019
O jornalista tinha uma história marcante no jornalismo brasileiro. Polêmico e de opiniões contundentes, estava na geladeira na Record por pressão do governo Bolsonaro em função de suas posições críticas.
Lamentamos o ocorrido.
O jornalista Paulo Henrique Amorim partiu: nesta madrugada, seu coração apaixonado explodiu, parou de bater. Perdemos um jornalismo crítico, inquieto, problematizador. Fundamental no Br de hj, com uma imprensa chapa branca, insossa, seduzida pelas facilidade$ do poder. Viva PHA!
— Chico Alencar (@50ChicoAlencar) 10 de julho de 2019