O ministro da Agricultura, Neri Geller, e representantes da Secretaria e Relações Internacionais do ministério viajam na sexta-feira (22) para o Irã e o Egito onde vão negociar o fim do embargo à carne bovina produzida no estado de Mato Grosso. Os países suspenderam as importações de carne mato-grossense devido a um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecido como doença da vaca louca.
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A delegação brasileira deve se encontrar com o ministro da Agricultura iraniano, Mahmoud Hojjati, no domingo (24), e com ministro da Agricultura do Egito, Adel El Beltagy, no dia 28.
O Ministério da Agricultura confirmou em março um caso de vaca louca em Mato Grosso. A carne não chegou ao mercado de consumo. Na época, exames feitos em um laboratório do Reino Unido apontaram um caso atípico (tipo H) da doença, que costuma ocorrer em animais mais velhos e que não está associado à ingestão de ração contaminada, o que traz menos riscos.
A doença da vaca louca é causada por uma proteína chamada príon, que pode ser transmitida a bovinos e caprinos quando alimentados com ração de farinha contendo carne e ossos de animais contaminados. Além de causar a morte dos animais, a EEB pode infectar seres humanos.