O desemprego de longa duração nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) persiste, apesar de uma moderada melhoria, alertou nesta quarta-feira a entidade, que pede que os Estados deem prioridade a este problema.
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Segundo seu relatório anual intitulado "Perspectivas do Emprego", publicado antes da reunião de ministros do Trabalho do G20 em Melbourne, a OCDE registrou uma queda "limitada, mas bem-vinda do desemprego".
A taxa, que se situava em 8% no final de 2012, caiu a 7,4% em maio de 2014, apesar de continuar 1,8% acima do que era antes da crise.
A recuperação econômica - 1,3% do crescimento em 2013, com fortes disparidades -, "é muito frágil para gerar uma melhoria sensível do emprego", explica a OCDE, que antecipa que a paralisação continuará diminuindo, mas a proporções limitadas para chega a 7,1% no último trimestre de 2015.
A OCDE conta com 34 países membros, entre eles Estados Unidos, a União Europeia, Austrália, Japão, México, Chile ou Turquia. Brasil, China e Índia não fazem parte da organização.