Previsão

Economia mundial deverá crescer 3,3% em 2014 e 3,8% em 2015, diz FMI

Desempenho mais fraco dos Estados Unidos, o crescimento estagnado na zona euro e a progressão da economia nipônica abaixo do previsto influenciaram previsões

Da ABr
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Publicado em 07/10/2014 às 12:30
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Powell disse que o país vai conseguir evitar outra depressão - FOTO: Foto: Carlos Severo / Fotos Públicas
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou ligeiramente para baixo as perspetivas de crescimento da economia mundial. De acordo com a instituição, a economia mundial crescerá apenas 3,3% em 2014 e 3,8% em 2015. O World Economic Outlook, publicação do Fundo divulgada hoje, reduziu em 0,1 ponto percentual o incremento da economia global para 2014.

Quanto a 2015, a instituição liderada por Christine Lagarde estimava que a economia global crescesse 4% em julho passado. Nas previsões hoje divulgadas, o FMI calcula um crescimento inferior em 0,2 pontos percentuais, passando portanto para 3,8%.

O Fundo justifica esta revisão de suas previsões com o fato de o crescimento na primeira metade de 2014 ter sido inferior ao projetado, refletindo série de "surpresas negativas", incluindo o desempenho mais fraco dos Estados Unidos, o crescimento estagnado na zona euro e a progressão da economia nipônica abaixo do previsto.

Para 2014 e 2015, o FMI antecipa que o crescimento se recupere na maioria das economias desenvolvidas. Alerta, no entanto, que "o ritmo da recuperação permanece diferente entre as regiões", esperando que a maior recuperação ocorra nos Estados Unidos, que "o legado da crise" tenha um alívio lento na zona euro e que o crescimento "continue modesto" no Japão.

No documento, o Fundo alerta que os riscos para o crescimento econômico mundial aumentaram, sobretudo em razão do aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio e entre a Rússia e a Ucrânia e o impacto que as tensões têm na confiança dos mercados financeiros globais e no preço do petróleo.

Além disso, avisa a instituição, mantêm-se os riscos de uma "deflação efetiva ou de um período prolongado de inflação muito baixa" na zona euro, no curto prazo, e de uma possível estagnação econômica nas economias desenvolvidas, no médio prazo.

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