Europa

Greve afeta gravemente os transportes na Bélgica

No total, 267 voos que partiam do aeroporto de Bruxelas foram cancelados, o equivalente a 44% do tráfego aéreo previsto

Da AFP
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Publicado em 08/12/2014 às 10:15
Foto: NICOLAS MAETERLINCK / BELGA / AFP
No total, 267 voos que partiam do aeroporto de Bruxelas foram cancelados, o equivalente a 44% do tráfego aéreo previsto - FOTO: Foto: NICOLAS MAETERLINCK / BELGA / AFP
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A atividade econômica, os serviços públicos, assim como os transportes, estavam muito perturbados nesta segunda-feira na Bélgica por uma nova greve contra as medidas de austeridade que o novo governo de direita deseja impulsionar.

A greve desta segunda-feira se soma a uma série de movimentos de protesto rotativos por províncias lançados há duas semanas e que terminarão na próxima segunda-feira com uma greve geral em todo o reino.

Nesta segunda-feira, o movimento envolve as províncias do Brabante Valão e Brabante Flameco, as duas províncias que cercam Bruxelas, assim como a capital belga.

No total, 267 voos que partiam do aeroporto de Bruxelas foram cancelados, o equivalente a 44% do tráfego aéreo previsto, segundo uma porta-voz.

As ferrovias estavam muito afetadas. Todos os trens da linha que une a França à Bélgica, Holanda e Alemanha foram cancelados. Os trens provenientes de Londres em direção a Bruxelas param na cidade francesa de Lille, perto da fronteira com a Bélgica.

Na manhã desta segunda-feira nenhum trem nacional circulava em Bruxelas e nas duas províncias, indicou a companhia ferroviária belga SNCB. O movimento começou na noite de domingo e afetará os transportes até a manhã de terça-feira.

Na capital os transportes públicos - metrô, bonde e ônibus - não funcionavam. Nenhum ônibus circulava nos Bravantes Valão e Flamenco.

Os grevistas também ergueram barricadas para bloquear os acessos às zonas industriais e organizaram bloqueios na entrada da capital.

As escolas e os serviços públicos também foram afetados.

Os sindicatos criticam um programa de reformas cujo objetivo é cortar gastos no valor de 11 bilhões de euros em cinco anos. O governo também quer recalcular a idade legal de aposentadoria de 65 para 67 anos a partir de 2030.

Além disso, quer desindexar em 2015 os salários à evolução da inflação.

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