Pelo menos 100.000 pessoas protestaram nesta quinta-feira em Bruxelas contra as medidas de austeridade estimuladas pelo novo governo de direita.
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As organizações sindicais que convocaram a manifestação afirmaram que o número de participantes superou amplamente os últimos protestos nacionais, de dezembro de 2011 e fevereiro de 2013.
A manifestação é a primeira resposta sindical ao programa de reformas econômicas e sociais anunciado pelo primeiro-ministro Charles Michel, que lidera uma coalizão de direita.
Os sindicatos estão programando um sistema de greves por rodízio nas províncias nas próximas semanas e uma paralisação geral em 15 de dezembro em todo o país.
A oposição socialista, os ecologistas e a extrema-esquerda denunciam em particular a decisão de desindexar os salários e subsídios sociais da inflação a partir de 2015.
A outra medida criticada é adiar até os 67 anos a idade mínima de aposentadoria a partir de 2030, contra 65 atualmente.
Os cortes também afetam setores específicos como a cultura, os funcionários públicos e a pesquisa. No total, o governo espera economizar 11 bilhões de euros.