As bolsas asiáticas sofreram quedas nesta terça-feira, penalizadas pelas inquietações provocadas pela conjuntura europeia, pela hipótese de uma saída da Grécia da Eurozona e pela queda dos preços do petróleo.
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O Nikkei de Tóquio perdeu 3,02% ao fechamento, Hong Kong 0,99%, Sydney 1,57% e Seul 1,74%, arrastados por Wall Street, que registrou fortes perdas na segunda-feira.
A bolsa de Xangai fechou em leve alta de 0,93 ponto.
No mercado de divisas, o dólar se situava a 118,94 ienes às 06h00 GMT (04h00 de Brasília), em queda em comparação com a véspera.
O euro, que acaba de fechar seu pior ano desde 2005 diante do dólar, se recuperava sensivelmente, a 1,1943 dólar contra 1,1864 de segunda-feira, seu nível mais baixo desde março de 2006.
Mas a moeda única europeia seguia submetida à pressão e caía diante da divisa japonesa, a 142,22 ienes, entre outras razões pelas declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE) que evocou na semana passada novas medidas diante do risco de deflação na Eurozona.
O BCE pode lançar um programa de flexibilidade quantitativa, seguindo os passos do Federal Reserve americano (Fed) nos últimos anos até outubro, o que significaria injetar liquidez no sistema financeiro da zona euro para estimular a atividade econômica e a inflação.
Neste contexto, o BCE pode comprar obrigações de países da zona euro em situação de grande dificuldade financeira, considerados como ativos de alto risco.
Muitos observadores advertem que a inflação se encontra em zona negativa desde dezembro na zona euro. Uma primeira estimativa oficial será publicada na quarta-feira.