Os preços do petróleo terminaram em leve alta nesta terça-feira, em Nova York, depois de uma sessão sem rumo claro, com um mercado pressionado por temores do excesso de oferta da commodity.
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O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em maio ganhou seis centavos, a US$ 47,51, no New York Mercantile Exchange (Nymex), depois de ter atingido na semana passada seu nível mais baixo em seis anos, a US$ 43,46.
Em Londres, o preço do barril de Brent do mar do Norte com o mesmo prazo de entrega cedeu 81 centavos, a US$ 55,11, no Intercontinental Exchange (ICE).
Enquanto o Brent passou a maior parte do dia em baixa, o mercado nova-iorquino operou sem direção definida.
Em Nova York, "os preços se mantiveram sem grandes flutuações", afirmou Bart Melek, da Commodity Strategy TD Securities. "Desde o fim da semana passada, beneficiavam-se de uma dinâmica que se dissipou", completou.
"O maior problema é a perspectiva de um novo aumento da oferta", considerou.
Segundo Melek, "a Arábia Saudita pretende continuar produzindo milhões de barris diários e se espera uma nova alta das reservas semanais americanas de cru".
O Departamento de Energia publica nesta quarta-feira seus dados semanais de reservas petroleiras americanas. Na semana passada, chegou-se a níveis inéditos desde 1930, com aumento acentuado no terminal de Cushing (Oklahoma, centro-sul), o qual funciona como referência para os preços do WTI.
Nesse ritmo, "teme-se que as reservas alcancem, em abril, os limites de capacidade de armazenamento nos Estados Unidos", advertiu Melek.
