O desemprego na Eurozona caiu em fevereiro a 11,3%, o menor nível desde maio de 2012, segundo a primeira estimativa da agência europeia de estatísticas, Eurostat, que revisou para cima o índice de janeiro, agora em 11,4%.
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Segundo as estimativas da Eurostat, 18,204 milhões de pessoas estavam sem emprego na zona do euro em fevereiro, 49.000 menos que em janeiro e 643.000 a menos que no mesmo mês de 2014.
A mesma tendência foi registrada no conjunto da União Europeia (28 membros). O desemprego caiu a 9,8% em fevereiro, ou seja, 91.000 menos que no mês anterior para um total de total de 23,887 milhões de de pessoas sem emprego.
A Alemanha registrou a menor taxa de desemprego da Eurozona, com 4,8%, enquanto a Grécia permanece como o país com maior taxa de desemprego no bloco. Em dezembro (últimos dados disponíveis), o índice foi de 26%, segundo a Eurostat.
Na Espanha, o índice de desemprego foi de 23,2% e o país continua sendo o segundo com maior taxa na Eurozona.
Também nesta terça-feira, a Eurostat divulgou a primeira estimativa da inflação para março na zona do euro. O índice permaneceu em território negativo, -0,1%, mas a contração de preços registrou uma desaceleração na comparação com os meses anteriores.
Os preços caíram 0,6% em janeiro e 0,3% em fevereiro, mas o nível de março afasta um pouco o risco de deflação na Eurozona.
Para contra-atacar o risco de deflação, o Banco Central Europeu (BCE) lançou no início de março um amplo programa de flexibilização que prevê a compra de mais de um bilhão de euros de dívida pública e privada até setembro de 2016.