A expectativa em torno da reunião desta terça-feira (29), do diretório PMDB, da qual se espera a decisão pelo rompimento do partido com o governo, deu o tom dos negócios com câmbio e ações nesta segunda-feira (28). O possível desembarque do partido resultaria na saída de outras siglas da base aliada do governo, tornando o impeachment da presidente Dilma Rousseff inevitável. Essa leitura fez o dólar à vista cair 1,54% frente ao real, cotado a R$ 3,6244.
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A valorização do real reflete a visão dos investidores de que a possível saída de Dilma poderia colocar fim à crise política e dar início efetivo ao combate de problemas fiscais do País.
Em meio ao clima de antecipação de uma ruptura no governo, o dólar já iniciou o dia em baixa e marcou a máxima de R$ 3,6728 (-0,22%) às 9h15, para depois renovar mínimas tanto pela manhã quanto à tarde.
A menor cotação do dia, de R$ 3,6226, foi marcada às 15h31. Naquele momento, as cotações também já eram em parte influenciadas pelos dados mais recentes da balança comercial brasileira. Houve superávit comercial de US$ 1,277 bilhão na quarta semana de março. No mês, o saldo líquido é positivo em US$ 3,982 bilhões e, no ano, positivo em US$ 7,946 bilhões.