Após abrir em queda nesta sexta-feira (19), e recuar até R$ 3,2994 (-2,58%) em meio à uma realização de parte da alta de mais de 8% da véspera e expectativas por mais um leilão hoje de até US$ 2 bilhões em swap cambial novo, o dólar à vista passou a renovar máximas sequenciais até R$ 3,3449 (-1,24%) ainda nos primeiros dez minutos de sessão. O viés de baixa externo da moeda norte-americana na manhã desta sexta-feira (19) também pesa.
Leia Também
- Dólar turismo chega a quase R$ 4 nas casas de câmbio do Recife
- Dólar pode bater R$ 3,30 com escândalo envolvendo Temer, diz economista
- Após escândalo na política, dólar tem a maior alta em 14 anos
- Entrada de dólares supera saída em US$ 11,537 bi no ano até 12 de maio
- Dólar cai mais de 1% com exterior, swap e Trump
- Dólar à vista opera volátil, sob pressão de não rolagem de swaps
- BC tem ganho de R$ 845 milhões com swap cambial em outubro
- Dólar à vista sobe a R$ 3,34 apesar de leilão menor de swap reverso
- BC tem perda de R$ 1,777 bilhão com swap cambial em julho
Cautela
Os investidores, porém, seguem cautelosos com as indefinições políticas envolvendo o presidente Michel Temer e a paralisação das reformas no Congresso Nacional.
Leilão
Além da operação adicional de swap, o Banco Central (BC) realiza o leilão de rolagem do vencimento de junho, no fim da manhã, com oferta de mais US$ 400 milhões no mercado futuro.
Nesta sexta-feira (19), às 9h35, o dólar à vista recuava 2,30%, aos R$ 3,3089. O dólar futuro para junho caía 1,80%, aos R$ 3,3190, no mesmo horário.