O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira, 7 que o resultado primário deverá fechar 2015 positivo de 2% a 2 5% na proporção do Produto Interno Bruto (PIB). Prometeu cortes de gastos do governo, mas não quis das maiores detalhes, alegando que os estudos que vão viabilizar os cortes de despesas ainda não foram finalizados. "Assim que finalizarmos, anunciaremos para vocês", disse Mantega, após participar do Encontro Fiscal 2014 na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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Ele só adiantou que no próximo ano o governo vai reduzir os subsídios financeiros nos empréstimos do BNDES. "Vamos diminuir os subsídios financeiros para 2015", disse.
Mantega também mencionou redução cortes no auxílio-doença que hoje é de R$ 70 bilhões e na pensão por morte, que é e R$ 90 bilhões. Sobre o fator previdenciário, ele disse que não está sendo discutido no Orçamento. Para este ano, o ministro disse que pode se esperar um primário positivo.
Para o ministro, o impacto dos aumentos de 3% no preço da gasolina e de 5% no diesel nas refinarias surtirá um feito de 0,1 ponto porcentual na inflação. Mas evitou responder se os aumentos são suficientes para equilibrar o caixa da Petrobras e se outros aumentos serão dados.