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BC: telefonia pode concorrer com cartão em pagamentos

"Essa tecnologia permite oferta maior de meios de pagamento e capilaridade", afirmou Aldo Mendes

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 18/11/2014 às 16:44
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"Essa tecnologia permite oferta maior de meios de pagamento e capilaridade", afirmou Aldo Mendes - FOTO: Foto: USP Imagens
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O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, disse nesta terça-feira (18) que as operadoras de telefonia podem se colocar no mercado de pagamentos como concorrentes do segmento de cartão. Na visão de Mendes, essas empresas de comunicação têm oportunidade de fidelizar clientes. "Essa tecnologia permite oferta maior de meios de pagamento e capilaridade", afirmou. Ele explicou ainda que a inclusão financeira pode ocorrer de maneira mais simples por meio da telefonia móvel do que pela expansão de rede bancária. 

A afirmação foi feita durante o VI Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, em Florianópolis. Na apresentação, o diretor disse também que a autoridade monetária defende um modelo de arranjos de pagamento totalmente aberto, sem contratos de exclusividade e parcerias bilaterais, o que o diretor classificou como interoperabilidade. Com esse modelo, o BC vê benefícios de custo para os lojistas, que terão de usar um número menor de máquinas de cartão. A apresentação do diretor ocorreu durante o VI Fórum Banco Central de Inclusão Financeira.

Mendes afirmou que não é intenção do BC, com a regulação, inibir o desenvolvimento de novos modelos de arranjos de pagamento. Ponderou que a indústria de cartão, como parte desses arranjos, tem evoluído de forma satisfatória e tem atuado no aprimoramento das tecnologias envolvidas no processo de pagamento. No entanto, ele considera o custo dessa indústria elevado. "O custo para a sociedade para usar cartão ainda pode ser reduzido", disse. "Uma maior competição na indústria de cartão pode reduzir esses custos", observou.

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