Com as ações penalizadas por sucessivas quedas, a Petrobras passou a valer na Bolsa cerca de um terço (31,84%) de seu patrimônio líquido, de acordo com a consultoria Economatica.
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É a menor proporção desde 1996. O estudo considera valores nominais (sem computar a inflação).
Apesar da valorização das ações nesta terça-feira (16) -de 2,18% (a R$ 9,38) para as preferenciais, mais negociadas e sem direito a voto, e 2,11% (a R$ 8,70) para as ordinárias, com direito a voto-, os papéis da estatal amargam baixa de mais de 26% em dezembro.
A alta desta terça (16) ocorreu após muito sobe e desce e foi favorecida por apostas de que o juro americano será mantido próximo de zero por um período mais longo, o que empurraria investidores estrangeiros para aplicações de maior risco, como as em países emergentes.
A Bolsa terminou estável, com alta de 0,02% no Ibovespa, que fechou marcando 47.007 pontos.
Economistas também destacaram que o preço das ações da Petrobras já pode estar suficientemente baixo para voltar atrair investidores, mas principalmente os especuladores, que pretendem comprar e vender os papéis rapidamente para obter ganhos no curto prazo.
"A queda recente da Petrobras gerou uma oportunidade", afirma Rogério Oliveira, especialista em Bolsa da Icap do Brasil
A relação entre valor de mercado e patrimônio líquido da Petrobras apontada pela Economatica é um indicador de que as ações podem estar mais baratas do que deveriam, considerando o tamanho da empresa.
Além da insatisfação dos investidores com o controle dos preços dos combustíveis, a estatal enfrenta denúncias de corrupção.