As petroleiras geraram R$ 378,640 milhões de obrigações para investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação no terceiro trimestre de 2014. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP) o resultado é recorde e foi causado pelo aumento da produção nacional de petróleo. A ANP informou ainda que o total representa aumento de 5,5% na comparação com o segundo trimestre deste ano e acréscimo de 11,5% em relação a igual período de 2013.
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Até o terceiro trimestre, o montante no ano ultrapassou R$ 1 bilhão, com expectativa de encerrar 2014 em torno de R$ 1,4 bilhão. De acordo com a ANP, a origem dos recursos é a aplicação da cláusula dos contratos das empresas produtoras de petróleo, que determina investimento de 1% da receita bruta de campos com alta produtividade ou rentabilidade (aqueles nos quais é devido o pagamento da Participação Especial) em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação.
Neste trimestre, três novos campos passaram a pagar Participação Especial: Mexilhão e Baleia Franca, que são 100% da Petrobras; e o campo de Argonauta, com participação da Shell (50%), ONGC Campos (27%) e QPI Brasil Petróleo (23%) - unidade global da Qatar Petroleum.
A agência informou também que o campo de Roncador (100% Petrobras), com R$ 57 milhões, permanece como o campo que gera as maiores obrigações.