Dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Ministério do Trabalho mostram que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) manteve, em 2014, a liderança no índice de representatividade das centrais sindical no país, com 31,73% do total de trabalhadores ligados a entidades de classe. Em segundo lugar aparece a Força Sindical, com 10,82%, seguida da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), com 10,36%, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), com 10,30%, da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), com 7,65% e pela Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), com 7,15%.
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De acordo com o Ministério do Trabalho, o índice de representatividade de cada central sindical é divulgado anualmente conforme prevê a Lei nº 11.648, que reconheceu as instituições como entidades de representação dos trabalhadores.
O índice, publicado nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial da União, é elaborado com base na quantidade de trabalhadores filiados aos sindicatos de cada central até o último dia de cada ano. Conforme o levantamento, no dia 31 de dezembro de 2014, 9.154.248 trabalhadores estavam associados a sindicatos filiados a centrais sindicais.
Para ser considerada uma central sindical, as entidades, segundo o Ministério do Trabalho, devem ter a filiação de pelo menos 100 sindicatos distribuídos nas cinco regiões do país. Ter também a filiação em pelo menos três regiões de 20 sindicatos em cada uma, ter sindicatos filiados em cinco setores de atividades econômicas e representar, pelo menos, 7% do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional.
Às centrais, cabe coordenar a representação dos trabalhadores e participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e espaços de diálogo social tripartite que discutam interesses dos trabalhadores.