A desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em setembro foi acompanhada por sete dos nove grupos investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa geral ficou em 0,39%, contra 0,43% em agosto.
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O principal impacto de baixa veio do grupo Alimentação e Bebidas que desacelerou a uma queda de 0,06% em setembro, apontou o IBGE. Também perderam força Habitação (1,02% para 0,68%), com a redução de impostos que incidem sobre a energia elétrica; Artigos de Residência (0,73% para 0,36%); Educação (0,78% para 0 24%) e Comunicação (0,11% para 0,01%).
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais subiu 0,50% no IPCA-15 de setembro, após alta de 0,83% no mês passado. Ainda assim, o plano de saúde ficou 1,06% mais caro.
Já no caso das Despesas Pessoais, o avanço foi de 0,51% neste mês, contra aumento de 0,73% em agosto. A despeito da menor força da inflação, houve aumentos nos itens empregado doméstico (0,62%), serviços bancários (2,02%) e cabeleireiro (1,04%).
As duas únicas acelerações em setembro partiram de Transportes (-0,46% para 0,78%), devido às passagens aéreas 23,17% mais caras, e Vestuário (0,01% para 0,36%).
Alimentação e bebidas
No grupo Alimentação e Bebidas, que registrou queda de 0,06% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de setembro, foram os alimentos consumidos no domicílio que mais influenciaram o resultado, uma vez que ficaram 0,37% mais baratos em relação a agosto.
Segundo o IBGE, diversos alimentos tiveram queda nos preços, como cebola (-13,77%), tomate (-13,14%), batata-inglesa (-6,80%) e cenoura (-10,29%). O leite longa vida também caiu 1,27%. As carnes, por sua vez, ficaram 0,58% mais caras.
Na alimentação fora de casa, por sua vez, o gasto médio das famílias subiu 0,51% no IPCA-15 de setembro, de acordo com o IBGE. No conjunto, o grupo Alimentação e Bebidas teve impacto de -0,02 ponto porcentual no índice geral, que subiu 0,39% neste mês.