Saúde

Sudeste tem mais que o dobro de plano de saúde que o Nordeste, aponta IBGE

Pessoas que usam plano são majoritariamente mulheres, brancas, de mais de 30 anos e com nível superior completo

Da Folhapress
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Publicado em 02/06/2015 às 10:56
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Pessoas que usam plano são majoritariamente mulheres, brancas, de mais de 30 anos e com nível superior completo - FOTO: Foto: Arquivo/Agência Brasil
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Os brasileiros que declararam possuir planos de saúde correspondiam a 27,9% da população em 2013, apontou a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgada na manhã desta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ainda que quase um terço da população tenha acesso ao serviço, pago principalmente pelos empregadores, há uma grande disparidade entre as grandes regiões do país.

O percentual no Sudeste (36,9%) é mais que o dobro do Nordeste (15,5%) e do Norte (13,3%). O Sul e o Centro-Oeste também estão acima da média brasileira, com, respectivamente 32,8% e 30,4% da população com acesso a planos de saúde.

As pessoas que usam plano são majoritariamente mulheres, brancas, de mais de 30 anos e com nível superior completo. Já os titulares são em sua maioria homens, negros, de mais de trinta anos e com nível superior completo.

A maioria das pessoas (38%) afirmou pagar menos de R$ 100 de mensalidade pelo plano; 19,6% pagam menos de R$ 200; 13,4% gastam de R$ 200 a menos de R$ 300 por mês; 14,1%, de R$ 300 a menos de R$ 500; 10,2%, de R$ 500 a menos de R$ 1.000; e 4,7% pagam R$ 1.000 ou mais.

PRIMEIRO ATENDIMENTO

Embora a PNS tenha mostrado que parcela considerável da população dispõe de plano de saúde, a maior parte dos brasileiros procura postos de saúde para um primeiro atendimento médico.

De acordo com o IBGE, 47,9% da população buscam unidades básicas de saúde. As clínicas particulares são a opção da segunda maior parcela de brasileiros, de 20,6% da população. Pronto socorros públicos são opção para 11,3% da população.

O perfil de quem mais procura atendimento é formado majoritariamente por mulheres, com 60 anos ou mais, brancas e com nível superior completo. O principal motivo para o atendimento é doença, seguido de continuação de tratamento, exame complementar e diagnóstico e atendimento preventivo.

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