PROJEÇÃO

IPCA para 2015 sobe para 9,53%, diz Focus

Para 2016, a mediana da pesquisa apresentou a nona elevação consecutiva, passando de 5,87% para 5,94%

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 05/10/2015 às 9:08
Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
Para 2016, a mediana da pesquisa apresentou a nona elevação consecutiva, passando de 5,87% para 5,94% - FOTO: Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
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As projeções para a inflação deste ano, que já estavam altas, ganharam mais pressão agora com o aumento de 6% do preço da gasolina e de 4% do óleo diesel. A mediana das estimativas no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 5, pelo Banco Central, passou de 9,46% para 9,53%. Há quatro semanas, estava em 9,29%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. 

Para 2016, a mediana da pesquisa apresentou a nona elevação consecutiva, passando de 5,87% para 5,94% - há um mês, estava em 5,58%. No Top 5 de médio prazo, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, a previsão para 2016 permaneceu em 6,46% de uma semana para outra. Quatro semanas antes estava em 5,28%. No caso de 2015, o ponto central do Top 5 passou de 9,61% para 9,66% ante 9,41% de quatro edições atrás. 

O BC promete levar a inflação para a meta de 4,5% no fim do ano que vem, mas a autarquia vem chamando a atenção para "novos riscos" que surgiram para o comportamento dos preços. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI de setembro, na semana passada, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. 

Para a inflação de curto prazo, a projeção para setembro passou de 0,48% para 0,51% - estava em 0,39% quatro semanas atrás. Já a de outubro, aumentou de 0,50% para 0,53% de uma semana para outra ante taxa de 0,47% verificada há um mês. As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também pioraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,05% para 6,11% ante taxa de 5,65% de quatro edições atrás.

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