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As taxas no mercado de juros futuros acompanham a queda do dólar ante real nesta terça-feira (20), e caem ante o ajuste da segunda-feira (19), desde a abertura. Assim como no caso da moeda americana, o recuo das taxas segue limitado pelas incertezas no cenário político, ainda repleto de pendências, apesar de menos tenso do que em dias anteriores.
Foi adiada desta terça para a quarta-feira (21), a entrega do novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, redigido pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, para incluir decretos presidenciais de 2015, considerados "pedaladas fiscais".
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entrou na segunda-feira com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as liminares que paralisaram o rito de impeachment na semana passada e disse que continua com poder para deferir ou indeferir pedidos de afastamento. Ele retoma nesta terça as votações na Casa.
Às 9h58, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2017 apontava 15,31%, de 15,42% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 15,73%, ante 15,82% no ajuste anterior.
Em relatório a clientes, os analistas da LCA Consultores destacaram que os diretores do Banco Central Europeu descartam um aumento do atual programa de compras de ativos após constatação de que as condições do crédito bancário têm melhorado nos últimos meses.
A terça-feira é um dia de agenda de indicadores econômicos bastante fraca. Logo cedo, a FGV divulgou que o IGP-M subiu 1,86% na segunda prévia de outubro, ante avanço de 0,65% na segunda prévia do mesmo índice de setembro.
Com o resultado, o índice acumula aumentos de 8,32% no ano e de 10,06% em 12 meses. Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia subido 1,64%.