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A Bovespa abriu em queda nesta segunda-feira (14) pressionada pelas ações da Petrobras e do setor financeiro. Além da cautela diante dos desdobramentos no cenário político doméstico e da expectativa com a reunião do Federal Reserve, na quarta-feira, operadores relatam certa decepção com os protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no domingo, que tiveram pouca adesão.
Às 10h35, o Ibovespa recuava 1,10%, aos 44.751,73 pontos. As ações da Petrobras perdiam 1,13% (ON) e 1,52% (PN), penalizadas pela desvalorização de mais de 2,0% do petróleo no mercado internacional. O barril do tipo WTI chegou a ser negociado abaixo de US$ 35 nesta manhã, o menor nível desde fevereiro de 2009, após a indicação de que o Irã não pretende cancelar planos para aumentar a produção da commodity.
Por outro lado, os papéis da Vale amenizam as perdas da Bovespa ao subirem 1,72% (ON) e 2,82% (PNA). As ações da mineradora são favorecidas por dados da produção industrial da China, que subiu 6,2% em novembro ante igual mês do ano passado e veio melhor do que o esperado pelo mercado. O preço do minério de ferro também demonstrou recuperação na comparação com o ano passado, com alta de 1,4%, para US$ 37,5 a tonelada, segundo dados do The Steel Index.
No exterior, as bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York passaram a operar em baixa na última hora diante da ampliação das quedas do petróleo. Às 10h31, Dow Jones futuro caía 0,24% e S&P 500 futuro recuava 0,21%, enquanto Londres cedia 0,05% e Frankfurt declinava 0,63%. Entre as petroleiras europeias, mais cedo, Repsol tinha queda de 0,89%, BP perdia 1,48% e Galp recuava 1,07%.