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Os juros futuros acompanharam o recuo do dólar nos primeiros negócios desta sexta-feira (22). A prévia da inflação oficial de janeiro, que poderia mexer com as taxas de curto prazo, não gerou grandes reações, ao coincidir com a mediana das estimativas dos analistas do mercado, embora o resultado seja o maior para o mês desde 2003.
Às 9h56, o DI para janeiro de 2017 indicava 14,855%, ante 14,880% no ajuste da quinta, 21. Na véspera, esse contrato registrou queda forte, em resposta à manutenção da Selic em 14,25% ao ano pelo Banco Central. O mercado teve de se ajustar porque trabalhava com chances majoritárias de uma elevação de 0,25 ponto porcentual do juro básico, que não se confirmou. Entre os contratos de longo prazo, o DI para janeiro de 2021 indicava 16,61%, ante 16,76%.
A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,92% em janeiro, ante 1,18% em dezembro de 2015 e no maior resultado para o mês desde 2003 (1,98%). O dado veio em linha com a mediana das estimativas calculada pelo AE Projeções. As previsões iam de 0,84% e 1,05%.